



This action delves into the emotional and social isolation caused by the ostracization of those who have undergone abortion. It symbolizes the weight of silence, shame, and isolation often imposed on individuals in the aftermath of abortion. Evoking the sense of being physically and emotionally cut off from society, mirroring the profound loneliness and stigma that can accompany the experience.
Versão português:
Esta ação mergulha no isolamento emocional e social causado pela ostracização daqueles que passaram por um aborto. Simboliza o peso do silêncio, da vergonha e do isolamento frequentemente impostos aos indivíduos após o aborto. Evoca a sensação de estar fisicamente e emocionalmente afastado da sociedade, espelhando a profunda solidão e o estigma que podem acompanhar a experiência.
Text
I grieve differently. My grief is not simply felt; it is experienced in layers, in colors, in textures that others may not see. While others might mourn with words or silence, I grieve with my hands, with my thoughts, and with my work. It’s as if every loss, every painful moment, finds its place within the paper, in the gesture of my pen or the hand to my sculpture. I transform what’s broken into something tangible, as if to make sense of a world that feels too chaotic to understand. I think deeply because art demands it of me. It forces me to confront the darkness, not as something to fear, but as something to express, to explore. Grieving, for me, is a quiet rebellion against the fleeting nature of life. My grief doesn't vanish; it’s woven into everything I create, a piece of me in every line, every shape, every form. And through that, I understand myself a little better.
Texto
Eu pranto de forma diferente. O meu pranto não é simplesmente sentido; é vivido em camadas, em cores, em texturas que outros podem não ver. Enquanto outros podem prantear com palavras ou silêncio, eu pranto com as minhas mãos, com os meus pensamentos e com o meu trabalho. É como se cada perda, cada momento doloroso, encontrasse o seu lugar no papel, no gesto da minha caneta ou na mão que molda a minha escultura. Eu transformo o que está partido em algo tangível, como se fosse dar sentido a um mundo que parece demasiado caótico para compreender. Penso profundamente porque a arte exige isso de mim. Ela obriga-me a confrontar a escuridão, não como algo a temer, mas como algo a expressar, a explorar. Prantear, para mim, é uma rebelião silenciosa contra a natureza efémera da vida. O meu pranto não desaparece; está tecido em tudo o que crio, um pedaço de mim em cada linha, cada forma, cada figura. E através disso, compreendo-me um pouco melhor.